Práticas de nepotismo, corrupção, contratação de funcionários fantasmas e falta de transparência continuam correndo soltas na Assembleia Legislativa do Maranhão.
As práticas de nepotismo, corrupção, contratação de funcionários fantasmas e falta de transparência continuam correndo soltas na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema).
Nesta quarta-feira (14/09), foi publicada no Diário Oficial da Alema, a “promoção” da comissionada Mizzi Gomes Gedeon, filha do Desembargador do Tribunal de Justiça (TJ-MA), Jamil Gedeon.
Mizzi saiu do cargo de Assessora Parlamentar para, em seguida, ser nomeada Subprocuradora Legislativa, cargo com melhor remuneração, que só poderia ser ocupado por servidores efetivos da Casa.
Vale ressaltar que na Alema não existe um procurador ou subprocurador concursado, só comissionado, ao contrário das Assembleias de outros Estados, que cumprem a lei, como a de Pernambuco e a de Mato Grosso.
No Tocantins, por exemplo, a Assembleia Legislativa acaba de autorizar concurso público com vaga para procurador, cujo salário inicial é de R$7,7 mil e de R$35,3 mil ao final da carreira.
Enquanto isso, na Alema, persiste o nepotismo e demais práticas da velha política, inclusive, com perseguições contra os que lutam pela moralidade no poder público e por salários dignos.
Lamentavelmente, impera no Poder Legislativo Estadual a seguinte máxima:“aos amigos, os favores (como o aumento de 34,5% aos comissionados) e aos ‘inimigos’, os rigores (nem 5% de reposição inflacionária)”.
Diante disso, o Sindsalem só tem a lamentar a atitude dos deputados maranhenses, inclusive a dos candidatos a prefeito, Eduardo Braide e Wellington do Curso, que – na contramão do clamor popular por uma nova política – baixam a cabeça, dobram os joelhos e aceitam tudo de ilegal que há na Casa do Povo.
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